sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cartas às memórias


As memórias que jazem em minha mente

São tão escassas quanto os frutos no inverno

Que me revelam tão pouco tempo

De coração as espero



Mas como eu já disse

Pouco me vem

Das visões que tive

Uma terra sem alguém



Talvez uma visão turva

Tão turva quanto a terra

E em embates violentos

Tento me recordar e permaneço na espera



Na espera de poder alcançar

A esfera de minha memória

Onde dormem os vestígios

De tod’a minha história

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