Venho através
desta poesia lhes dizer e dizer a mim mesmo
Que a poesia
foge
Então eu caio
ao chão
Ao esmo.
Lápis dentro
do estojo
Baú guardado
Ao ar que
apaga o fogo
Carbono
secado.
Já não vejo
mais sentido continuar rimando
Nessa poesia
que se despede de mim
Sob os olhos
que por ela vão passando
E em cada
pequeno pedaço desse céu, desse ar
Desse
frescor, desse respirar
Minha poesia
se enaltece e eterniza
Perante o
tempo que em instantes paralisa
Segundos
preciosos
Que merecem
deveras
Tantas
poesias
Com verbos
esplendorosos
Apenas...
Não vou dizer
adeus
Por que o fim
não existe
E ainda é
muito cedo
Para dar cabo
nos sonhos meus
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