segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Maldito seja o humano

Maldito seja o humano que tentou se livrar
Que tentou se fechar
Com grandes pedras a sua volta
Pedras trituradas que juntas viraram pedras maciças
Limpando tudo a sua volta para acreditar estar limpando seu interior
Ajoelhe no chão duro e fira sua prece
Com sangue que te jorrará, talvez alguma nuvem se mova lá no alto
Mas não por ti, ela se moveria de qualquer forma
E a morte se especializou, comprou armas de alta destruição, e agora?
E agora ele abraça a morte e mata, como vive ele mata
A respiração apenas faz ar entrar, 
Os passos que entram na mata, apenas pisam onde os chicotes de veludo fazem estralar
Maldito seja o dia
Em que o fez crescer
Até o mais alto céu
Até o mais profundo mar
Meu sangue apenas não pode esperar
Ao perceber
Ao ver
Ao atravessar
todo o tempo que resta a frente
E me puser a assistir
O fim do humano
O fim do existir.
E logo não existirá mais
mas...

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